Um estudo publicado pela American Academy of Dermatology relata uma taxa alta dos danos dermatológicos causados pelo uso da máscara entre os profissionais de saúde na linha de frente em Hubei, China. Cerca de 97% destes profissionais apresentavam problemas dermatológicos causados pelas medidas de proteção. Os mais comuns eram pele seca (mais de 70%), sensibilidade extrema, comichão, eritema ou pápulas. A ponte nasal, onde a máscara repousa, era a área mais irritada.

Os Serviços de Patologia e Dermatologia da Fundação Jiménez Díaz, em Madrid (Espanha), conseguiram isolar não apenas a proteína característica do SARS-CoV-2 em células endoteliais, mas também em glândulas sudoríparas, numa utente cujo teste à COVID-19 deu negativo. Os dados foram depois publicados no British Journal of Dermatology.

"Neste contexto, que atualmente vivemos, somos forçados pelas contigências da pandemia a desinfetar e a lavar as mãos repetidamente, comportamentos imperativos, mas que são potencialmente erusivos para o filme lipídico que cobre a pele". Palavras do Prof. Doutor Ricardo Vieira, da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC), em entrevista ao My Dermatologia, alertanto para a necessidade de hidratar as mãos face a esta consequência inerente da lavagem e desinfeção. Assista ao depoimento em vídeo, no qual o especialista reforça ainda a importância da utilização correta do protetor solar.

Uma investigação recentemente publicada no British Journal of Dermatology veio confirmar uma teoria que já antes tinha sido avançada: as lesões cutâneas podem ser mais um dos múltiplos sintomas já associados à COVID-19. A descoberta surgiu depois de, no final de abril, terem dado entrada nas urgências do Hospital Pediátrico Niño Jesús, em Madrid, mais de 30 crianças com lesões na pele semelhantes às produzidas pelas frieiras, dolorosas e arroxeadas, nas mãos e nos pés, quase sempre na zona dos dedos.

Já está disponível o volume 78 número 1 (janeiro/março 2020) da Revista da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPDV), edição que tem como objetivo primordial a divulgação de trabalhos de qualidade em todas as áreas da especialidade, através da publicação de artigos científicos originais ou de revisão, relatos de casos clínicos, entre outros.

Realiza-se no dia 12 de setembro o 1.º Workshop em Dermatologia, Cosmética e Estética, no Auditório da Ordem dos Médicos, em Lisboa. Organizado pelo Grupo Português de Dermatologia Coméstica e Estética, a formação tem o apoio científico da Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPDV).

A falta de especialistas em Dermatologia no setor público e a sua concentração geográfica nos centros urbanos deixam 50% dos doentes com psoríase sem acompanhamento médico, sendo esta uma doença crónica que afeta até 250 mil portugueses e que constitui uma fonte de sofrimento devido a diagnósticos tardios ou incorretos, tratamento desadequado e estigmatização social. 

Foi reagendada para dia 11 de julho a 19.ª Reunião de Primavera da Sociedade Portuguesa de Alergologia e Imunologia Clínica (SPAIC). Dedicada ao tema da dermatite atópica, dado o atual quadro de pandemia, a direção da SPAIC, em colaboração com o Grupo de Interesse de Alergia Cutânea, decidiu realizar a Reunião de Primavera em formato totalmente digital.

O Serviço de Dermatologia do Hospital de Santo António dos Capuchos foi uma das unidades que se adaptou “rapidamente” às necessidades e desafios inerentes à pandemia. O My Dermatologia falou com a Prof.ª Doutora Maria João Paiva Lopes, diretora do serviço, que deu também conta de como estão a ser seguidas as normas de segurança na retoma da atividade clínica presencial. Assista ao depoimento em vídeo.

A PSOPortugal (Associação Portuguesa da Psoríase) aderiu à Operação Luz Verde, iniciativa que permite, a pedido do utente, dispensar os medicamentos das farmácias hospitalares em regime de ambulatório para as farmácias comunitárias ou no domicílio.