Entrevistas
Peter Bailey, diretor de Investigação Translacional da Fundação Champalimaud, apresentou uma palestra sobre “Combinações de genes condutores ditam a progressão contínua da doença no carcinoma espinocelular”, integrada no simpósio "Non-Melanoma Skin Cancer. What do we know?", promovido pela Fundação Champalimaud no dia 7 de junho, em Lisboa. O investigador explicou à News Farma o que há de novo nesta área.
“A imagiologia cutânea não-invasiva é fundamental para o diagnóstico e gestão do CPNM”, destacou Mariano Suppa, professor associado de Dermatologia na Université Libre de Bruxelles, Bélgica. Em conversa com a News Farma, o especialista resumiu as principais mensagens da palestra "Técnicas de imagiologia da pele na gestão do CPNM", que apresentou no âmbito do simpósio "Non-Melanoma Skin Cancer. What do we know?", promovido pela Fundação Champalimaud, a 7 de junho, em Lisboa.
O simpósio “Non-Melanoma Skin Cancer. What do we know?”, promovido pela Fundação Champalimaud no dia 7 de junho, em Lisboa, reafirmou a importância da colaboração e inovação contínua no combate ao cancro de pele não-melanoma. Roland Kaufmann foi um dos especialistas que contribuiu com uma palestra sobre “Definição de alto risco e as novas guidelines do carcinoma espinocelular (SCC)”. Veja as declarações do diretor médico do Departamento de Dermatologia, Venereologia e Alergologia do Hospital Universitário Frankfurt, na Alemanha, à News Farma.
“Espero que surjam novas ideias e discussões que vão dar origem seguramente a outros fóruns de discussão e esperamos nós também a resultados concretos.” Palavras de Daniela Cunha, membro da comissão organizadora do Non-melanoma Skin Cancer, que decorreu na passada sexta-feira, 7 de junho, na Fundação Champalimaud. Em entrevista, a especialista realiza “um balanço muito positivo” sobre um encontro que reuniu profissionais de diferentes nacionalidades para debater a investigação e a clínica na área do cancro da pele não melanoma. Assista à entrevista.
“Sabemos que a inflamação associada ao cancro da pele não melanoma tem um impacto inflamatório que transcende a própria pele. Além disso, a inflamação, que é produzida a propósito do cancro, vai ser transmitida ao cérebro e, uma vez no cérebro, tem impacto na neurotransmissão, que, quando alterada, surgem sintomas depressivos e de ansiedade.” Quem o afirma é Gustavo Jesus, psiquiatra e diretor clínico na PIN Lisboa, no âmbito da sua participação no evento Non-melanoma Skin Cancer, que decorreu na passada sexta-feira, 7 de junho, na Fundação Champalimaud. Em entrevista à News Farma, o especialista partilhou os principais highlights da sua palestra “Psychosocial distress related to NMSC”. Veja o vídeo.
“Partilho uma mensagem de esperança para esta doença crónica [hidradenite supurativa], já que estão em curso vários ensaios clínicos e novas moléculas, que vêm trazer uma melhor qualidade no tratamento e controlo da inflamação.” Quem o afirma é Carmen Lisboa, docente na Universidade do Porto, sobre a hidradenite supurativa, considerando que impacta a qualidade de vida do doente. Em entrevista, debate também os principais desafios sobre esta patologia. Veja o vídeo.
“As alergias medicamentosas são uma patologia frequente na prática clínica e podem ser potencialmente graves ou mesmo fatais.” Palavras de Ana Paula Cunha, dermatologista na ULS de São João, sobre este tema considerado “muito importante”. O debate das alergias medicamentosas “é fundamental para o conhecimento do dia a dia” tanto para os especialistas de Medicina Geral e Familiar (MGF) como também toda a comunidade médica. Veja a entrevista.
“Um dos desafios é o atraso na referenciação, que ronda um ou dois anos, mas que deve ser feito mais precocemente, pois quanto mais cedo os doentes chegarem à consulta e forem tratados adequadamente melhor.” Palavras de André Cerejeira, especialista na ULS de São João, no âmbito da sua entrevista sobre psoríase e a relação entre dermatologista e especialista de Medicina Geral e Familiar (MGF). Veja o vídeo.
São cada vez mais frequentes as doenças cutâneas adquiridas em países tropicais, destaca Ana Margarida Barros, especialista na ULS de São João, pelo que, enquanto profissionais de saúde, é necessário “diagnosticar e tratar”, mas também “transmitir uma mensagem de prevenção dessas doenças e ensinar os doentes a prevenirem-se”. Veja a entrevista em vídeo.
Ana Pedrosa, dermatologista na ULS de São João, marcou presença no XXXIX Curso de Atualização de Dermatologia e Venereologia, para abordar o tema das alopecias, destacando que existem novidades no diagnóstico e na terapêutica. No entanto, em entrevista, reflete ainda que “os desafios se prendem com a terapêutica”, com áreas de investigação ainda em desenvolvimento. Veja o vídeo.