O Grupo Español de Investigación en Dermatitis de Contacto y Alergia Cutánea (GEIDAC) elaborou um conjunto de recomendações para os profissionais de saúde e as forças de segurança face aos danos da utilização de equipamentos de proteção individual na pele. Alguns destes conselhos são também úteis para a população em geral.

Médicos e investigadores internacionais reportaram o aparecimento de um quadro de sintomas semelhante à doença de Kawasaki em crianças afetadas pela COVID-19. Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) diz haver um caso pediátrico que pode enquadrar-se nas descrições vindas de fora.

Sociedades científicas do Reino Unido e Espanha emitiram recentemente alertas que dão conta do aparecimento de alguns casos raros de crianças que são internadas por um quadro clínico grave e invulgar. Tratam-se de doentes que têm um contexto epidemiológico de contacto com a doença COVID-19, por vezes com teste de PCR ou anticorpos positivos para SARS-CoV-2.

Durante as duas semanas, um estudo espanhol dedicou-se às manifestações cutâneas relacionadas à infeção por SARS-CoV-2. Intitulado COVID-Piel, recebeu mais de duas mil perguntas sobre possíveis casos de pessoas que infetadas com COVID-19 ou que estiveram em contacto com uma pessoa afetada e, durante a infeção ou dias após, desenvolveram um problema dermatológico.

O Serviço de Dermatologia do Hospital de Santa Maria (CHULN) foi uma das unidades que teve que se adaptar às necessidades e desafios inerentes à pandemia, particularmente no internamento e nas consultas. O My Dermatologia falou com a Dr.ª Maria Sanches, médica neste hospital, que listou também as manifestações cutâneas associadas à COVID-19. Assista à entrevista.

Organizado pela Sociedade Portuguesa de Dermatologia e Venereologia (SPDV), a XX edição da reunião major da Dermatologia nacional terá lugar no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, entre os 20 a 22 de novembro. Acompanhe as novidades do evento em My Dermatologia.

Febre, fraqueza generalizada, tosse e dificuldade respiratória são alguns dos sintomas sentidos por doentes com COVID-19. No entanto, em Espanha, uma equipa de investigadores está a analisar outros sintomas como as erupções na pele, que foram detetados em alguns doentes que testaram positivo, de modo a perceber se é um dos sintomas da doença.

Sendo a lavagem frequente das mãos e a utilização de desinfetantes duas das medidas de proteção mais importantes no combate e prevenção nesta infeção por COVID-19, o Grupo Português de Estudo das Dermatites de Contacto (GPEDC) chamou a atenção para o aparecimento de eczema das mãos – prurido, ardor, eritema, descamação, fissuração, dado o caráter irritativo destas práticas.

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos em Saúde (Infarmed) e o Comité de Avaliação do Risco em Farmacovigilância (PRAC) da Agência Europeia de Medicamento (EMA) concluíram uma maior ocorrência de cancro de pele nas pessoas que usaram o medicamento mebutato de ingenol. Neste sentido, as autoridades pedem a estes doentes que se mantenham atentos e procurem assistência médica.

Atendendo ao impacto da pandemia de COVID-19 nos cuidados de saúde, o Grupo de Reflexão e Análise sobre Dermatite Atópica decidiu publicar recomendações para a abordagem dos doentes sob terapêutica tópica e/ou sistémica (biológica e não-biológica), nas quais se pode ler que estes doentes não correm um risco acrescido de serem infetados pelo SARS-CoV-2, de acordo com a evidência atual.